Adversário |
V
|
E
|
D
|
Total
|
Argentina |
4
|
1
|
3
|
8
|
México |
3
|
1
|
1
|
5
|
Estados Unidos |
4
|
0
|
0
|
4
|
Chile |
3
|
1
|
0
|
4
|
França |
2
|
1
|
1
|
4
|
Inglaterra |
1
|
2
|
1
|
4
|
Portugal |
2
|
0
|
2
|
4
|
Irlanda |
2
|
1
|
0
|
3
|
África do Sul |
2
|
0
|
0
|
2
|
Alemanha |
1
|
0
|
1
|
2
|
China |
1
|
1
|
0
|
2
|
Colômbia |
1
|
1
|
0
|
2
|
Costa Rica |
2
|
0
|
0
|
2
|
Equador |
2
|
0
|
0
|
2
|
Gana |
2
|
0
|
0
|
2
|
Honduras |
2
|
0
|
0
|
2
|
Itália |
1
|
1
|
0
|
2
|
Japão |
2
|
0
|
0
|
2
|
Rússia |
1
|
1
|
0
|
2
|
Suécia |
2
|
0
|
0
|
2
|
Turquia |
1
|
1
|
0
|
2
|
TOTAL |
72
|
16
|
12
|
100
|
A primeira coisa é que se nota é que o Brasil não tem retrospecto negativo contra nenhum dos 21 adversários acima – e olha que a lista inclui nações importantes, como Itália, França e Argentina. No geral, nos últimos 100 amistosos, a Seleção teve 77% de aproveitamento, considerando-se 3 “pontos” por vitória e 1 por empate. É um índice muito bom, equivalente ao dos campeões nos principais torneios por pontos corridos.
No entanto, quando analisamos os jogos oficiais (Eliminatórias, Copa do Mundo, Copa América e Copa das Confederações) do Brasil no mesmo período, o desempenho cai sensivelmente:
Adversário |
V
|
E
|
D
|
Total
|
Chile |
7
|
2
|
0
|
9
|
Paraguai |
2
|
4
|
2
|
8
|
Argentina |
4
|
2
|
1
|
7
|
Uruguai |
3
|
4
|
0
|
7
|
Colômbia |
2
|
3
|
1
|
6
|
Equador |
4
|
1
|
1
|
6
|
Venezuela |
4
|
2
|
0
|
6
|
México |
2
|
1
|
2
|
5
|
Peru |
3
|
2
|
0
|
5
|
Bolívia |
1
|
2
|
1
|
4
|
Estados Unidos |
3
|
0
|
0
|
3
|
Japão |
2
|
1
|
0
|
3
|
Alemanha |
1
|
0
|
1
|
2
|
Camarões |
1
|
0
|
1
|
2
|
Croácia |
2
|
0
|
0
|
2
|
Holanda |
0
|
0
|
2
|
2
|
Itália |
2
|
0
|
0
|
2
|
TOTAL |
52
|
26
|
13
|
91
|
BRASIL: praticamente invencível, mas só em amistosos |
A diferença no aproveitamento entre amistosos e jogos “sérios” não acontece tanto pela qualidade dos adversários – em ambas as listas há times fortes e molezas. O principal motivo para a diferença é o comportamento da Seleção nos jogos que não valem nada: enquanto os outros times usam essas partidas para se preparar, o Brasil tem levado os amistosos muito a sério. O maior exemplo disso é o desempenho com o técnico Dunga: são 32 vitórias, 3 empates e apenas 2 derrotas (aproveitamento de 89%) em amistosos, somando suas duas passagens pela Seleção.
O problema dessa “seriedade” em amistosos não se limita a criar falsas expectativas. Ao buscar desesperadamente vitórias – necessárias para se manterem no cargo –, os técnicos da Seleção abrem mão de testar jogadores novos, desistem de qualquer tipo de inovação e nem tentam imprimir um padrão de jogo específico para a Seleção. Ou seja, não fazem aquilo que deveria ser o principal objetivo dos amistosos. Com isso, quando chegam os jogos importantes, o que vemos é uma Seleção que pode até ganhar, mas não tem organização em campo e troca o talento e a fluidez que marcaram a sua história por estratégias defensivistas que buscam nada mais que segurar resultados – e às vezes nem isso conseguem.
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