sábado, 2 de janeiro de 2021

Ranking histórico do tênis masculino

Para começar 2021 de um jeito diferente, apresento um ranking histórico sobre um novo esporte: o tênis.

Esta lista segue a mesma lógica dos rankings dos campeonatos de futebol: o primeiro colocado de cada ano ganha 100 pontos, o segundo ganha 100/2, o terceiro 100/3, e assim por diante. No caso do tênis, foram considerados apenas os rankings de fim de ano, e receberam pontos os tenistas que ocuparam as 100 primeiras colocações (incluir todos os atletas daria um trabalho absurdo e não alteraria em nada os principais resultados).

Um detalhe importante: esta lista usa apenas o ranking da ATP, criado em 1973. Dessa forma, tenistas que se destacaram antes dessa época ficaram de fora. Além disso, é bom lembrar que em seus primeiros anos o ranking oficial era bastante criticado e nem sempre refletia adequadamente os melhores jogadores. Esse tipo de problema não foi tratado aqui e também pode resultar em algumas injustiças entre os mais antigos.

Confira o ranking histórico do tênis masculino:

Pos

Nome

Sobrenome

País

Pontos

1

Roger

Federer

Suíça

1.005,6

2

Rafael

Nadal

Espanha

943,4

3

Novak

Djokovic

Sérvia

899,2

4

Jimmy

Connors

Estados Unidos

870,5

5

Pete

Sampras

Estados Unidos

756,6

6

Ivan

Lendl

Estados Unidos

712,4

7

John

McEnroe

Estados Unidos

630,6

8

Andre

Agassi

Estados Unidos

483,9

9

Stefan

Edberg

Suécia

446,0

10

Bjorn

Borg

Suécia

430,6

11

Boris

Becker

Alemanha

353,7

12

Andy

Murray

Reino Unido

347,8

13

Lleyton

Hewitt

Austrália

306,0

14

Andy

Roddick

Estados Unidos

282,8

15

Mats

Wilander

Suécia

278,7

16

Guillermo

Vilas

Argentina

272,7

17

Jim

Courier

Estados Unidos

227,0

18

Michael

Chang

Estados Unidos

195,5

19

Gustavo

Kuerten

Brasil

194,1

20

Yevgeny

Kafelnikov

Rússia

189,3

21

Ilie

Nastase

Romênia

179,8

22

David

Ferrer

Espanha

173,0

23

Stan

Wawrinka

Suíça

148,9

24

Marat

Safin

Rússia

142,3

25

Tomas

Berdych

Rep. Tcheca

140,8

26

Goran

Ivanisevic

Croácia

139,1

27

Vitas

Gerulaitis

Estados Unidos

138,7

28

Nikolay

Davydenko

Rússia

134,5

29

Yannick

Noah

França

128,5

30

Thomas

Muster

Áustria

124,4

31

Carlos

Moyá

Espanha

119,6

32

Juan Carlos

Ferrero

Espanha

118,3

33

Jo-Wilfried

Tsonga

França

114,2

34

John

Newcombe

Austrália

113,9

35

Michael

Stich

Alemanha

112,3

36

Patrick

Rafter

Austrália

111,8

37

Dominic

Thiem

Áustria

110,9

38

Juan Martín

Del Potro

Argentina

109,6

39

Marin

Cilic

Croácia

105,5

40

Manuel

Orantes

Espanha

104,3

41

Ken

Nishikori

Japão

96,0

42

Sergi

Bruguera

Espanha

95,3

43

Tim

Henman

Reino Unido

95,3

44

Andrés

Gomez

Equador

94,5

45

Marcelo

Rios

Chile

93,6

46

Milos

Raonic

Canadá

93,1

47

Richard

Gasquet

França

92,4

48

David

Nalbandian

Argentina

91,5

49

Gael

Monfils

França

90,8

50

Roscoe

Tanner

Estados Unidos

88,5

 

A listagem mostra o momento mágico que viveu o tênis nesta década, já que os três primeiros colocados são tenistas em atividade. É uma marca incrível, ainda mais sabendo que Jimmy Connors ocupava a liderança desde 1974 (foi desbancado por Federer em 2016) e tinha um total de pontos que parecia inalcançável. Se considerarmos que Federer, Nadal e Djokovic competiram entre si durante a maior parte da carreira (e, portanto, tiraram muitos pontos uns dos outros), o feito se torna ainda mais impressionante.

Como previsto, grandes tenistas dos anos 1960 e 1970 acabaram prejudicados. Nomes como Arthur Ashe, Rod Laver, Ilie Nastase e John Newcombe, entre outros, acabam não ganhando o destaque merecido, pelo ranking só considerar resultados a partir de 1973. Para resolver isso, tenho o projeto de criar um ranking que classifique razoavelmente os anos anteriores, mas isso ainda vai levar um tempo...

Entre os brasileiros, apenas um nome entra na lista: o grande Gustavo Kuerten, em 19º. Depois dele, os melhores seriam Thomaz Bellucci, em 247º, e Fernando Meligeni, em 284º. Futuramente, pretendo fazer um ranking só dos tenistas brasileiros, incluindo todos os que terminaram temporadas dentro do Top 500.

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