segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ranking histórico do Campeonato Argentino – 2012/3


Hora de sair da Europa e vir para a América do Sul, para atualizar o Ranking histórico do Campeonato Argentino. Nesta temporada, nossos vizinhos voltaram a ter apenas um campeão: a fórmula de Apertura e Clausura segue firme e forte, mas agora há uma final para decidir quem fica com o título. Assim, para determinar a classificação do 3º ao 20º colocado (naturalmente, os dois primeiros são os dois finalistas, Vélez e Newell’s), foi feita a soma dos pontos conquistados nos dois torneios.

Assim, confira abaixo o ranking histórico atualizado:

Pos
Time
Total
1
River Plate
6.510,5
2
Boca Juniors
5.732,2
3
Independiente
4.133,8
4
San Lorenzo
3.898,1
5
Racing
3.763,1
6
Vélez Sarsfield
3.065,7
7
Estudiantes
2.647,9
8
Huracán
2.188,5
9
Newell's Old Boys
1.943,1
10
Rosario Central
1.804,7
11
Gimnasia y Esgrima (La Plata)
1.599,6
12
Lanús
1.443,0
13
Argentinos Juniors
1.384,5
14
Ferro Carril Oeste
1.296,2
15
Banfield
1.152,9
16
Alumni
1.145,0
17
Platense
1.034,3
18
Quilmes
1.001,7
19
Chacarita Juniors
828,2
20
Lomas Athletic
822,2
21
Belgrano Athletic
768,1
22
Colón
733,6
23
Atlanta
685,8
24
Talleres (Córdoba)
581,0
25
Unión
551,0
26
Tigre
529,7
27
Porteño
508,5
28
San Isidro
439,8
29
Estudiantes (Capital)
430,1
30
Estudiantil Porteño
376,6
31
Arsenal
346,1
32
Belgrano (Córdoba)
323,0
40
All Boys
215,6
49
Godoy Cruz
154,2
78
San Martín (San Juan)
41,0
79
Atlético Rafaela
39,6

Neste ano, não houve nenhuma alteração entre os 30 primeiros colocados. O campeão Vélez Sarsfield rompeu a barreira dos 3 mil pontos, mas ainda precisa de mais 700 (ou seja, 7 títulos) para ameaçar o 5º lugar do Racing. Outro que superou uma barreira importante foi o Quilmes, que chegou a mil pontos e é o melhor time que tem chances de ganhar posições na próxima temporada, precisando, para tanto, de um 3º lugar.

Em 2012/3, o principal time a subir no ranking foi o Belgrano, que ultrapassou o Almagro na 32ª posição. All Boys (1 colocação), Godoy Cruz (2), San Martín (5) e Atlético Rafaela (5) foram os outros que subiram. Rafaela, Godoy Cruz e All Boys devem ganhar mais algumas posições em 2014, junto com Arsenal e Olimpo – todos times do “segundo escalão”.

Na próxima temporada, voltarão à elite dois clubes bastante tradicionais: Rosario Central e Gimnasia La Plata. O terceiro promovido é o Olimpo, que vem fazendo papel de “ioiô” nos últimos 6 anos. Assim como em 2011, um gigante do futebol argentino foi rebaixado pela primeira vez. Agora, a vítima foi o Independiente, figura constante na elite argentina desde 1912. Com isso, o Boca Juniors torna-se o time há mais tempo na primeira divisão – estreou há exatamente um século, em 1913. Os outros rebaixados deste ano foram o Unión, time de médio porte, e o pequeno San Martín de San Juan.

2 comentários:

  1. Times bem espaçados, nenhuma perspectiva de mudança brusca nos próximos anos. Até é estranho, com esse novo sistema do título unificado: Em teoria, só deferia afetar o campeão, mas no ranking afeta a todos. Por exemplo, nesta temporada, o Boca ganharia 16,7 pontos pelo Inicial e 5,26 pelo Final. No fim, ganhou só 11,1 pelos dois juntos. Ou o Lanús, que ganharia 25 pelo Inicial e mais 33,3 pelo Final. Ficou só com os 33,3 pelos dois. Pior o River, 12,5 pelo Inicial mais 50 pelo Final, mas ficou só com os 25 pelos dois. O miolão do torneio não mudou nada, os clubes jogaram o campeonato da mesma forma, mas só porque os finalistas se enfrentaram, houve uma redução brusca nos pontos. Ruim pra quem sobe agora, bom pra quem jogou 2 por ano. O próprio Newell's perdeu 100 pontos nessa mudança. Por isso, por mais que cada um tenha valido um título independente nas últimas décadas, para efeitos desse ranking e tornar mais justo eu sugeriria dividir por 2 a pontuação quando houve 2 campeonatos no ano...

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    1. Oi, Alexandre,
      Realmente, os times que viveram bons momentos quando havia 2 campeonatos por ano são beneficiados. Quando montei o ranking, cheguei a pensar em dividir por 2 os pontos dessa época. Mas decidi não fazê-lo por dois motivos:
      1. Os argentinos dão peso igual a todos os títulos, sejam eles de "meia temporada" ou de "temporada inteira". Nenhum torcedor menospreza o rival dizendo coisas tipo "seu título foi mais fácil". Assim, atribuir 50 pontos à conquista do Arsenal e 100 ao título do Vélez não refletiria a igual importância histórica das duas conquistas.
      2. Não acho que ter uma final unificada só afete o campeão. Pense dessa forma: se não houvesse a decisão, o River quase teria sido campeão neste semestre; mas, do jeito que é, ele quase foi finalista, o que, de fato, vale menos! A mesma lógica vela para todos que vêm abaixo. Sei que é um racioncínio meio "forçado", para justificar tal desigualdade, mas o fato é que a injustiça foi criada pela AFA, com o vai-e-vem dos regulamentos, e tentar remediá-la acabaria gerando outras injustiças, além de tornar os critérios um pouco mais subjetivos...

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