No post anterior, vimos que o nível de equilíbrio nos campeonatos europeus mais uma vez diminuiu, na última temporada. Felizmente, no que diz respeito ao saldo de gols, as notícias são mais positivas.
Confira abaixo a média de gols dos 20 principais campeonatos de futebol do mundo, na última temporada (2012/3, na Europa, e 2012 para os países que seguem o calendário solar):
Pos
|
Campeonato |
Gols/Jogo
|
1
|
Holandês |
3,150
|
2
|
Belga |
2,993
|
3
|
Liga dos Campeões |
2,944
|
4
|
Alemão |
2,935
|
5
|
Espanhol |
2,871
|
6
|
Inglês |
2,797
|
7
|
Japonês |
2,794
|
8
|
Português |
2,779
|
9
|
Escocês |
2,732
|
10
|
Turco |
2,667
|
11
|
Italiano |
2,639
|
12
|
Norte-Americano |
2,627
|
13
|
Russo |
2,621
|
14
|
Francês |
2,553
|
15
|
Coreano |
2,546
|
16
|
Libertadores* |
2,542
|
17
|
Brasileiro |
2,474
|
18
|
Mexicano** |
2,455
|
19
|
Argentino** |
2,225
|
20
|
Grego |
2,138
|
***Inclui só Clausura-2013
**Inclui Torneo Inicial e Torneo Final, com exceção da última rodada e da decisão do título (ainda não disputadas)
Assim como na última temporada, Holanda, Bélgica e Alemanha, nessa ordem, têm os campeonatos nacionais com maior média de gols no mundo. Na outra ponta da tabela, também não houve mudanças: Argentina e Grécia são os países com os times mais retranqueiros da atualidade.
Isso quer dizer que não houve alterações? Muito pelo contrário. O ranking deste ano expõe duas tendências muito significativas.
A primeira é o baixo número de gols do Campeonato Brasileiro. Não é de hoje que o Nacional deixou de estar entre os torneios mais ofensivos do mundo, mas a Série A vinha se mantendo sempre na metade de cima da lista. Em 2012, no entanto, a média de gols teve uma queda acentuada – de 2,68 por jogo para 2,47, a mais baixa desde 1994 –, o que deixou o Brasileirão como um dos 4 campeonatos mais defensivos da temporada.
A outra constatação importante é a de como o futebol europeu, hoje, é muito mais ofensivo que o americano. Os 6 campeonatos com maior média de gols na lista são da Europa, enquanto 4 das 5 médias mais baixas encontram-se na América Latina. E isso não é coincidência, nem um resultado isolado da temporada passada. No próximo texto, analisarei mais a fundo essa tendência do futebol internacional.
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