quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Gráfico histórico do Paulistão

Para quem prefere representações visuais a números, segue abaixo o gráfico que mostra a “tradição” das 20 equipes que disputaram o Campeonato Paulista em 2012:


Embora conte com quatro (ou cinco, se incluir a Portuguesa) times grandes, o gráfico deixa claro que o Paulistão (considerando-se os times hoje na primeira divisão) é bem mais polarizado do que a maioria dos campeonatos cujos rankings históricos foram publicados neste blog.

Para comprovar isso, é só verificar que o Santos, 4º colocado entre os 20 da Série A1, tem 4 vezes mais pontos que o Guarani, 6º. Este, por sua vez, tem o dobro de pontos que o XV de Piracicaba, 9º. Isso sem falar dos cinco “nanicos” no fim da tabela: Guaratinguetá, Linense, Mirassol, Oeste e Catanduvense, que nem chegam aos 60 pontos (1/4 do Mogi Mirim, 15º).

2 comentários:

  1. Tomaz,

    Fugindo um pouco do tema dos estaduais, gostaria de sugerir a elaboração de um estudo. Não sei se estou equivocado, mas o tempo médio de permanência dos jogadores nos clubes grandes do Brasil aumentou em relação ao início dos anos 2000. Naquele período, era comum ver os clubes trocarem praticamente o time todo a cada dois anos. Se minha análise está correta, a que se deve este fenômeno? O bom momento da economia brasileira vis-à-vis a economia dos principais centros do futebol europeu contribui para isso. Mas será que após o boom de transferências da última década, o mercado estrangeiro também não está mais seletivo na hora de apostar num jogador brasileiro? Em outras palavras, será que só agora eles perceberam que nem todo jogador habilidoso e veloz vindo do Brasil será um novo Ronaldo ou Ronaldinho? Isso sem mencionar alguns casos de falta de profissionalismo vistos nos últimos anos, que acabam afetando a credibilidade dos nossos jogadores e pesando na decisão dos clubes estrangeiros no momento de contratar um novo brasileiro.
    Que tipo de estatística poderia atestar o fenômeno descrito no ínicio do texto?

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  2. Olá, Carlos,
    Sua sugestão é boa! Também tenho a impressão de que a rotatividade das equipes diminuiu um pouco, em relação ao passado recente. Fazer essa medição nem é tão difícil: bastaria pegar sucessivos guias do Campeonato Brasileiro (como, por exemplo, o que a Placar publica) e contar as mudanças nos elencos ano a ano. Acompanhando a evolução do índice, sabe-se se a rotatividade está aumentando ou diminuindo.
    Definir as causas da rotatividade, por outro lado, é bem mais difícil. Acredito que a valorização do Real é determinante, pois agora é mais barato para um time espanhol, por exemplo, contratar um jogador tcheco que um brasileiro. Mas não o exterior exmplica tudo, afinal, me parece haver diminuído um pouco o troca-troca dentro dos próprio times brasileiros.

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